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A Publicação Independente pronta para a batalha!

A auto publicação, ou publicação independente, acontece quando o artista usa seus próprios meios para tornar seu trabalho público, ou seja, o artista vende sua própria arte.

A PI(Publicação Independente) pode parecer um termo novo, mas é a mais antiga das publicações. Partindo do princípio de que todo artista quer que seu trabalho seja visto por alguém, até mesmo um Leonardo da Vinci, ou um Dante, tiveram que tornar seu trabalho conhecido. Seja lá o que eles tenham feito, foi uma espécie de publicação independente, o fato é que eles não puseram seus trabalhos na gaveta de baixo de um armário enterrado no quintal do coveiro. Assim, todo mundo no começo é um publicador independente.

A era moderna veio, e com ela talvez a maior leva de livros com o potencial para modificar o pensamento humano, como por exemplo, A origem das espécies ou Emilio. Vendo o potencial dos livros e do valor intelectual que eles esbanjaram ter, surgiram as entidades que gerenciariam esses tesouros culturais da humanidade: as editoras. As editoras cuidam dos livros como se fossem seus próprios filhos. Eles tomam uma obra para análise. Se for aceita a obra vai ser divulgada nos meios de mídia disponíveis, preparando assim o leitor e criando público para o futuro sucesso. Depois, a editora irá enviar exemplares para os pontos de venda mais estratégicos do país, para que pessoas de toda sorte possam ver o livro, se interessar, e se beneficiar de suas palavras.

O século XXI está aqui agora, e com ele veio um problema para as editoras. A população mundial praticamente triplicou desde a idade moderna até agora. Vamos considerar o mundo como sendo composto de duas classes: os que escrevem e os que não escrevem. Se há mais gente no mundo, há mais gente que não escreve e há mais gente que escreve também. E isso aconteceu realmente. Boooom! Uma verdadeira explosão de ideias aqui e acolá aconteceu, e todos esses improváveis gênios se apressaram em coloca-las em folhas de papel. Essas folhas de papel se tornam literalmente os filhos pequeninos do escritor, e o papai e a mamãe quer que alguém cuide deles enquanto estiverem fora. A creche, ou melhor, as editoras, aparecem aí de braços abertos para essas novas obras. Mas não tão abertos assim. Com exceção da “zuera”, tudo tem limites. E as editoras também têm. Como lidar com tantas maravilhosas ideias? A solução mais lógica é: Publicar quantos poder, pois a cultura precisa ser incentivada. A solução mais logística é: Escolhe uns ou outros aí e descarta o resto, porque senão vamos implodir financeiramente. É lógico que a logística vence.

Com essa situação estabelecida, ficaram desolados milhares de meeestres da literatura que não foram aceitos por nenhuma editora, ou que nem sequer tentaram. E agora, quem poderá nos ajudar? EU! A PI.

A publicação independente tem sido um bálsamo para muitos autores de gaveta. Grupos como a Amazon e o Clube de Autores, sem falar nas várias editoras de prestação de serviço, têm um papel importantíssimo em propiciar a oportunidade de um autor ver em sua mão (se for na mão de outra pessoa melhor ainda) um livro com uma centena de páginas e com o seu nome ou pseudônimo grafado nele. É isso mesmo, o momento que o autor quase que chora não é quando ele vende suas quinhentas mil cópias, é quando ele pega o primeiro impresso e vê seu nome. É narcisista, mas quem não é?

Fiz este post para tornar claro o meu ponto de vista, que se não me engano é compatível e razoável, de que a auto publicação é UMA OPÇÃO e não FALTA DE OPÇÃO. Muitos, até mesmo quem usa a PI, tratam a auto publicação como como a várzea das publicações. A PI é vista como se “não fosse realmente pra valer”, como se as palavras não tivessem a força que tem se não vierem de uma editora. Isto está mudando e tenho certeza que vai mudar. Conheço muitos escritores colegas meus que se orgulham de sua publicação independente. Somos como aquele pai que prefere jogar bola no parque com o filhinho ao invés de coloca-lo em uma escolinha de futebol. As chances dele se tornar um CR7 da vida caem muito fora da escolinha, mas o exercício físico é o mesmo.

Por isso, eu agora torno público um movimento que começa comigo mas que com certeza será abraçado por todos vocês (tá, uns dois ou três que tiverem lido até aqui). O logotipo da Publicação Independente: PI.

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Com esse logo vamos identificar nossas obras como sendo auto publicadas. Vai unir mais a classe dos escritores independentes, e unidos ganhamos mais visibilidade. E o melhor de tudo, pra quem ainda sonha em ser publicado em larga escala por sua editora pode ser uma boa pedida: O logo identificador de uma PI vai deixar claro que você é um escritor independente e possui os direitos da obra, assim se uma editora se interessar em seu livro por meio de uma resenha, por exemplo, não perderá tempo em te contatar. Vejam como ficou o meu livro que lançarei em outubro, A Inversão: Alegro.

Publicação Independente Auto Publicação
Publicação Independente Auto Publicação

É só baixar a imagem e colocar em seu livro, quando editar a capa.

Pois bem, então, é isso. Toda a minha galera da PI aí levantando a cabeça que somos todos capazes. Somos todos melhores que todos.

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